Cada vez mais, investidores e talentos buscam empresas com propósito. No setor agropecuário, onde as transformações sociais e ambientais caminham lado a lado com a produtividade e a inovação, startups têm uma oportunidade ímpar de colocar em prática os pilares do ESG — Ambiental, Social e Governança — de forma estratégica e aderente ao seu perfil. E a comunicação é o fio condutor dessa jornada.
Implantar boas práticas de ESG não significa apenas seguir normas ambientais ou publicar relatórios. E, tão pouco, é sobre implantar processos. Vai além!
Trata-se de criar uma cultura viva, que começa dentro de casa: uma comunicação interna transparente, colaborativa e alinhada com os valores da empresa é o ponto de partida. Quando os colaboradores entendem seu papel na transformação, tornam-se agentes ativos de impacto — e isso se traduz em engajamento, retenção e senso de pertencimento. Mas também vai ainda mais além…
No relacionamento com o mercado, o cuidado precisa ser ainda mais estratégico. Para startups do agro, construir um diálogo consistente com stakeholders como produtores, comunidades locais, imprensa e investidores é essencial, se não vital, quase como se manter o ritmo cardíaco em compasso. A reputação se forma não apenas pelo que a empresa faz, mas por como ela comunica o que faz. Apenas dizer que é bom ou está aderente aos ‘melhores valores’, não é mais hoje uma retórica aceitável.
É preciso que se ‘enxergue’ a alma da startup. Posicionamentos claros, prestação de contas e canais de diálogo abertos são elementos-chave para gerar confiança — e, com ela, valor de mercado. Mas também, isso tudo é proforma…
Em um setor frequentemente criticado por práticas predatórias, startups que comunicam com verdade e responsabilidade seus compromissos ESG conquistam espaço e credibilidade. Não é sobre “vender imagem”; é sobre ser coerente, comunicar com consistência e mostrar, na prática, que é possível produzir valor com impacto positivo.
O maior (impacto) pode estar no menor (gesto)!
Lembre-se: Tanto a comunicação como o ESG não possuem ‘fórmulas exatas’, mas indicativos de limites éticos e técnicos, ou seja, o Começo e o Fim, já o Meio é livre para você criar e voar!
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KÁTYA DESESSARDS é Jornalista, Conselheira e Mentora em ESG e Comunicação Estratégica. Co-Autora no livro: Gestão! Como Evoluir em uma Nova Realidade?. Experiência de 27 anos em diversos setores do mercado.
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