O palco do RS Innovation Agro, na Expointer, recebeu uma discussão sobre as políticas de inovação e o papel do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), na tarde desta quinta-feira (31). O painel foi apresentado pelo secretário adjunto da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do RS (Sict), Raphael Ayub, ao lado do vice-presidente e diretor de Operações do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior, do diretor de Planejamento do BRDE, Leonardo Busatto, e do gerente de Planejamento do banco, Alexander Leitzke.
Abrindo o painel, o secretário Ayub lembrou que inovação é um dos eixos prioritários do governo do Estado. “A inovação, por si só, não é um fim, mas um meio para melhorar a máquina pública e, por consequência, a vida das pessoas”, afirmou. Junto a isso, explicou as formas como a Sict fomenta a inovação, ciência e tecnologia no Rio Grande do Sul, através de editais e ações que têm impacto nos oito ecossistemas regionais de inovação do estado. Ao passar a fala para Ranolfo, destacou a importância fundamental dos bancos públicos no fomento à inovação nos diferentes setores da quádrupla hélice (governo, empresas, sociedade civil organizada e universidade).
Como vice-presidente e diretor de Operações do BRDE, Ranolfo parabenizou os avanços em inovação alcançados no estado, graças à política do governo gaúcho para o setor e às ações da secretaria. “O tema que viemos tratar aqui é fundamental. Vamos aproveitar as linhas de financiamento que o BRDE tem a oferecer, que podem fazer que a gente realmente evolua”, disse.
Busatto, em sua fala, destacou que o BRDE tem trabalhado a questão da inovação muito fortemente nos últimos anos, assim como o governo gaúcho, que tem dado prioridade à temática. “A inovação é o caminho para o Rio Grande do Sul crescer”, asseverou. Segundo ele, o papel que o setor público exerce no fomento à inovação no Brasil é fundamental.
Fazendo coro às palavras do colega, Leitzke reiterou a importância de a inovação ser financiada pelo setor público. “Nós não cansamos de divulgar o papel do BRDE como indutor do desenvolvimento, principalmente no que tange à inovação. Apoiar esse setor faz parte do nosso dia a dia, e continuaremos fazendo isso porque acreditamos que essa é a forma de levar melhorias para a nossa sociedade”, compartilhou.
Na sequência, o gerente de Planejamento do BRDE explicou os quatro pilares de atuação do banco em inovação. O apoio e fomento ao ecossistema de inovação foi o primeiro ponto citado, que consiste na viabilização de eventos como o RS Innovation Agro, do qual o banco é patrocinador. Junto a este, citou o pilar dos fundos de investimento, que identificam empresas com alto potencial de crescimento, especialmente startups, a exemplo do fundo Criatec 4. O BRDE Labs, programa de aceleração de startups, também é um dos pilares. Por fim, Leitzke comentou sobre o mais antigo dos eixos, que consiste na concessão de crédito para as empresas. “O BRDE é essencialmente um banco que financia projetos, no crédito de longo prazo, incluindo a inovação no setor do agro”, concluiu.
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